Por que é importante conectar-se às emoções no desporto

As emoções fazem parte da arte do desporto, da arte da performance. Elas são trazidas a toda a hora em conversas sobre desporto. Elas fazem parte dos atletas. Elas são parte de si. Elas pode ajudá-lo a transcender-se a si mesmo … se você ouvir profundamente e prestar-lhes atenção.
E elas também podem limitar o seu desempenho ou bloqueá-lo completamente. A ciência estudou-os e nós sabemos muito mais sobre as emoções nos dias de hoje. Tudo isso tem sido ótimo na compreensão de como os humanos e atletas respondem a diferentes tipos de situações e de como as emoções são desencadeadas. No entanto, isso criou muita confusão e deixou-nos com um défice de formas mais evoluídas que nos permitam entendê-las com mais profundidade. Desde a interpretação até à conexão. Da análise até à ação. Em resumo, entendemos como eles funcionam, mas não sabemos como trabalhar com elas. Ainda não aprendemos realmente a ouvi-las.

Quando começa a praticar uma escuta mais profunda de suas emoções, você se torna mais claro e a sua mente fica imediatamente mais à vontade. Como o meu professor de zen Doshin Michael Nelson diz “você finalmente atende o telefone!”. E ele ri com sabedoria. A confusão está perdida. A clareza se manifesta. E agora você as conhece como se fossem suas – na verdade, de quem mais poderiam ser? Quando você está com raiva de seu treinador ou de seus pais, são eles que estão experimentando aquela mesma raiva que você está a sentir? Ou é você? E quanto ao medo? O que diz o medo de si? Vergonha? Ansiedade? Você já fez essas perguntas a si mesmo?

Não mergulhar mais fundo nas emoções impedirá que você se torne “mais íntimo” com elas. Mais próximo. Em vez disso, elas ficarão distanciadas de você. As emoções estão sempre a tentar comunicar algo que traga sabedoria profunda. Mas nós aprendemos a ficar longe delas. E continuamos nos certificando de manter essa distância. Esse é a nossa zona de conforto. Então, se algo faz parte de si, você não deseja conhecê-la melhor? Ou você prefere ter partes de você que estão “lá fora”, sem ter controle sobre elas ou ser capaz de aprender com elas.

Hoje em dia, fala-se muito sobre ser positivo e ter apenas emoções positivas “Hey, seja positivo!”, “pense em coisas boas”, etc. Eu considero esta abordagem muito perigosa. E também vejo um lugar e hora para essa abordagem. Mas quando você não pode discernir os momentos certos para se apoiar em algo que é doloroso porque a única referência que você tem é a abordagem de pensar positivo e sentir-se bem, você está perdido mum mar de emoções positivas. Você parou (ou está no caminho para não) para entender o que está a acontecer emocionalmente consigo em níveis mais profundos.

Mesmo que o termo emoções positivas e negativas possa ser útil, eu prefiro usar emoções destrutivas para ambas. Muita raiva, medo, inveja, ansiedade, etc., irão prejudicar. E o mesmo com as emoções positivas. Sim, demasiadas emoções positivas vão intoxicá-lo e fazer acreditá-lo que a vida se resume a se sentir bem. E não é. Há momentos para se sentir bem e incrível, momentos de não se sentir tão bem e momentos de se sentir destruído. Quando as coisas não estão indo bem, se a sua principal preocupação é afastar esses sentimentos negativos para que se possa sentir bem novamente, vai estar a comprometer a sua capacidade de resolver o problema real que está a enfrentar.

As emoções tornam-se destrutivas se não forem tratadas de maneiras mais evoluídas. Quando elas são tratadas adequadamente, elas tornam-se construtivas. Então, se gasta pouco ou nenhum tempo a conhecer suas emoções mais intimamente, especialmente aquelas que mais o perturbam no seu desporto, e lá no fundo sabe que está afetando a forma como você se apresenta para o treino e competição, então tem uma grande lacuna na forma como se está a preparar.

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